Luiz Fernando Carvalho Dias deixou-nos no seu espólio reflexões muito interessantes sobre os limites do concelho da Covilhã, bem como a cópia do tombo mandado fazer pelo Infante D. Luiz.
"O alvará do Infante manda fazer nova demarcação dos termos do concelho por estarem os ditos mal demarcados e por vezes os marcos e malhões danificados. Manda também o Infante que nos anos seguintes se visitem os marcos e malhões a fim de verificar se houve alguma mudança e esta ser devidamente corrigida.
O alvará referido é datado de Évora, de 23 de Dezembro de 1532 e antecede o tombo das demarcações.
Neste tempo o lugar mais fundeiro do concelho da Covilhã era a aldeia de Cambas, e a demarcação dos limites do concelho ia pela cabeça do baraçal, águas vertentes e day direito à selada do val derradeiro e day direito à selada do corenhal águas vertentes - e daí direito à selada do pretelinho e day direito ao penedo alto águas vertentes e day direito a S. Domingos e day ao cabo dos penedos águas vertentes, e day direito às seladas e das seladas direito sobre as mestas e daí se vai direito à selada do machial e daí direito à cabeça gorda.
Alvaro Cambas - Orvalho Silvares e Bogas de Cima Aldeia Nova do Cabo
Oleiros
Sarzedas Janeiro de Cima Folques S. Vicente Souto da Casa
Unhais-o-Velho Pampilhosa
Erada - Serra Alcaide Alcaide com Castelo Novo
(Paúl) Capinha com Penamacor
Casegas e Cebola Folques Penamacor
Alvoco
Neste demarcam-se sucessivamente os limites das freguesias da Covilhã com os termos de Alvoco, Folques, Pampilhosa, Álvaro, Oleiros, Sarzedas, S. Vicente, Castelo Novo, Penamacor, Sortelha, Caria, Belmonte, Valhelhas e Manteigas.
Estas demarcações começam em 1533, sendo juiz pela Ordenação e vereador mais velho Gonçalo Pais de Castelo Branco e vereadores Nuno Matela e Antº Nunes e procurador do concelho Fernã dafonseca e escrivão da Câmara fernamcarvalho. As demarcações são concisas e perfeitas: indicam-nos os lugares onde os malhões, os marcos e as cruzes se encontram; dão-nos a toponímia que deve remontar a eras muito antigas, e como as testemunhas que depõem andam sempre à volta dos setenta a oitenta anos, autoriza-nos a concluir que estas demarcações foram em parte as dos primeiros séculos da nossa história e na outra parte o resultado da formação dos concelhos de que a Covilhã foi, territorialmente, origem.
Como o tombo é escrito em vários anos e regista rectificações de limites, sucede indicarem-se nele por vezes vários magistrados - Por exemplo às demarcações de 1534 preside o Licº Simão de Pina - juiz de fora com alçada pelo Infante; Jorge Soares e Bastião Mendez, escudeiros e vereadores e Pero Pacheco, procurador do concelho, outras vezes aparece entre os vereadores Fernão d’ anes escudeiro, cujo nome encontraremos mais adiante.
O tombo dá-nos também notícia de várias capelas existentes na zona fronteiriça do concelho, notícia de povoações arrasadas, lugares por onde eram cortados os caminhos velhos, indicação de sepulturas, etc...
Por aqui se pode fazer uma pequena ideia dos subsídios que dá para a história da região.
Oferece-nos também um quadro curioso das magistraturas nas aldeias do termo - indicando os nomes humildes dos juízes de cada uma delas, de toda essa gente autenticamente portuguesa, coeva desse período extraordinário da nossa história que vai do meado de quatrocentos ao último quartel de quinhentos." (1)
Concelho da Covilhã |
Concelho do Fundão |
Concelho da Guarda |
Fotografia de o álvara de D. Luiz |
Eu o Infante dõ luiz ẽt faço saber a vos juiz vereadores p.dor e / oficiaes da camara da minha vila de Couilhãa que ora sois / e ao diante forẽ que eu sam imformado que os termos desa / vila estam mall demarcados cõ os vezinhos comarquãos e / que em algũas partes estaã deneficados e esto por nõ / serem vizytados cada anño como he rezão e se costuma / fazer ẽ outrª ‘ partes polo quall vos mando que daquy / em diante em cada hũ anno nos t֮pos em que se soer fazer / vades em pessoa prover todas as demarquaçõis do termo desa / vila cõ as vilas e lugares comarquãos e vejaes se estã como / devẽ e domde devem estar e os fazer hy cõservar ‘ e achando / que estam mall asentados e Repairados do que he neceSario / ou tirados os marquos donde devã destar ou mudados p.ª / outra parte em prejuizo dos termos desa vila ‘ fareis tudo / tornar a restetuyr Ao ponto e estado em que dantes estavã / p.º quanto sam emformado que se nõ faz como deve o ̆q ey por / mall feito por ser ysto cousa que a vosos carregos m.tº couẽ vigiar / porẽ vos mando que asy o cumpreis Inteiramente sob pena de / cada vez ̆q em cada hũ anño se asy nõ fizer pagarẽ os ditos oficiaes trynta cruzados douro ametade p.ª os cativos / e a outra metade pa.ªs obras desa dita villa. I e esto se re/gistará no liv.º da cam.rª dela e mãdo ao stpvã da dita cam.rª / que em cada hũ anno na emtrada delo o provy ̆q aos juiz / e vereadores e p.dor e ponha a provycacã nas costas deste alvarª / e no liv.º da p̆meira vereação I por ̆q nõ aleguẽ Inorãcia / e esto sob pena do ap֮vaçã de seu oficio I esto se guar/dara posto que nõ passe pla chancelarya I luiS glz o fez / ẽ evora a xxiij di de dz.ro de j bc xxxij
(notificação do alvará) Segue:
Foi notifjcado deste all.rª do Iff dõ / luys noso Sõr a n.º matella e Gaspar / da costa .... symão glz vereadores / o p sente ano de j bc Rb p my֮ Lço Nog.rª / ̆q hora syrvo despvão da cam.rª aos sỹquo djas do mes de JanJº do dito anno de j bc Rb sẽdo psente o L.do p.º gaspar pºp.dor do c.º L.ço nog.ra o espvy.
Mapa |
Continuação(Documento com outra paginação)
(f. 1ª)
Auto q֮
n.º matela vereador em a vila de / Covilhã e o L.do Joam Gaspar
procurador do C.º da / dita vila mandaram fazer sobre as / demarcacoys dos
termos da dita / vila cõ Sam V.te e cõ Castel-Novo/
Ano do nacim.to de noso
sõr Jhũ Xp֮o de / mil e quinhentos e cinquo/enta e
hũ anos aos quatro diaz / do mes de dezembro do dto ano no lu/gar do souto da
casa termo da / vila de Covilhã estando aí n.º ma/tela cavaleiro da Casa del-Rey / noso snõr
e vereador na dita vila / e asy o l.do J.º Gaspar p.or do
C.º vizitan/do os termos e malhões da dita / vila cõ as vilas ………… lo/guo ahi
os ditos oficiaes mãda/ram vir ante sy a simã dyz / juiz do dito lugar e asy p.as
anti/guas dele q֮ fizeram e tivesem /
de saber as demarcações do ter/mo da dita vila cõ ho termo / da vila de sam
v.te e com castel / novo e logo amte os / ditos oficiaes
pareceram o dito / juiz do dito luguar e foram do/minguos e joão a.º e joão gil
/ os mais antiguos moradores //
(f. 1 ª v)
no dito lugar aos quais o dito /
vereador deu juramento dos santos / avangelhos em que todos puseram / suas mãos
e lhe fez preguntas p.º / o dito juram.to se sabiam dos / malhões
antiguos do termo / da dita vila cõ as ditas vilas / acima decraradas e eles
dise/ram p.or ho dito juramento que sabiam …….. / ……………………………………………
/ se avia all/gũa mudança ou em / novacam feita nos ditos ma/lhões e eles todos
diseram que / enovaçam não avia nhũa / feita ne֮
avia em que se fazer / per as demarcações amtiguas / desta vila cõ as ditas vilas
ser / aguas vertentes da serra da / guardunha p.ª ho dito lugar / do souto da
casa e ……. / e partiram p a cabeça do vale / de uso e dahy a portela da
/ pera d’anta e outro sy / o dito vereador lhe fez pregunta / p o
dito juram.to se heram certos de allgua serventya …… / do c.º
e os sobreditos diseram / que nã sóm.te que hũ m.el fr.co
do / dito luguar tinha tomado //
(f. 2ª )
e feito hũ pedaço do caminho do / c.º à porta de fr.co
Royz a quem lhe / forã mandados hos juizes amte / passados do dto luguar que a des/fizesse
e p nã querer diso sa/ber mandou ao pp.or do concelho da dita
/ vila q֮ ho ………………………………./………………………… e o dito vereador
/ e pp.or do c.º e os sobreditos asina/ram aqui e eu fr.co
velho …….. escre/vy p ho escrivam
da camara estar do/emte
(assinaturas)
Aos doze dias do mez de Dez.º de
/ mil quinhentos e cincoenta e hũ anos em Covilhã / perante o L.do
francisco da fonseca / juiz de fora em a dita vila pa/receram ant.º antu (?) e Gaspar / a.º m.ores no
luguar da capinha / termo da dita vila e di/seram ao dito juiz que elles
foram / p m.do do juiz do dito lugar a ver / hos malhões dos termos
desta //
(f. 2ª v)
vila com a vila de penamacor / que comfrontam no seu
limite do dito / luguar e que estão como / dãtes estavao se֮ nelles / aver Inovacam allgũa
/ e ho dito juiz mandou fazer este
/ termo e que elles ho asinaSem e ho asinarão Joam de / matos o escrevy.
(assinaturas)
FIM
f. LXJ)
Auto que se fez da demarcacam
damtre mãteiguas e a vila de covjlhã
Ano do nacim.to de noso
Sñor Jhũ Xp֮o / de mil e qujnhemtos e triymta e
no/ve anos aos dzaseys dias do / mes doytubro do dito ano a / fomte dargemteira
termo da vila de coujlhã estamdo hi D.º frz vereador e juiz p.º ha hordenacã
Em a djta vila e asy d.º pi֮z procurador do C.º e
amt.º cardoso cavaleyro da casa del Rey noso Snõr e morador na djta vila e
amt.º Guomez escudey/ro e t.am do pubrico e do ju/dicial Em a dita
vila e a/sy Symão Roi֮z ferador e pcurador dos
mesteres da djta vy/la e luis fr֮z per
halcunho / ho bode e a.º vaz moradores nal/dea do carvalho termo da djta
/ vyla p ho djto juiz lhe foy djto como ho Imfamte noso Sñor / mãdava
que Em cada hũ a/no visitasem os termos e / malhoes damtre a dita vila / cõ as
outras que cõ ella / demarcam p.ª se sempre / saber a verdade da demarcacam e
termo que he da dita vila e ptamto p.e aver /
anos que nã vieram demarcar nesta parte p Rezã //
(v)
da tera ser fraguosa e nã podiam
/ vir em todo tp֮o e asy por descuydos / dos
hoficiaes a nã fazerem / como sua alteza mãdara que / todavia se fizesse lhe
dava jura/m.to e deu dos samtos avamgelhos / a todos que cada hũ
disse a verdade / diseram p ho juram.to que Recebe/ram que
deryam a verdade do q֮ / soubesem deste caso
p ho juram.to / que receberam /
Z֮
luis fr֮z bode morador naldea do carvalho
termo da djta / vila djse p ho juram.to que recebera que …………………
que / hera verdade que hera natural / de mãteiguas e hi tinha sua
/ tera e em todo e cõ todo djrya / a verdade pgũtado se sabia p
hom/de marcava ho termo de covj/lhã cõ ho de mãteyguas dise / que p֮ ho juram.to que recebera que
podia ser ome֮ de sese֮ta anos
/ pouco mais ou menos e que tãbe֮ p sempre ser
pastor e amdar na sera que o termo de covjlhã par/tia p ho malhão destrela
e / dj dereito ao camtaro agudo / e dahi ao covam das vacas / e do dito
covam a comjada abay/xo dereyto ao poyo que esta no cy/mo do carvalhal do
porco em/tam a comjada toda dereyta a fomte frya e daly a estrada
hom/de esta hũ malhão dalem da / pedra de bule bule que esta hũa / cruz no
penedo dahy se vay a malhada chãa dr.to a cabeca do neto e dj a ptela
damta e da //
(f. LXIJ)
hy a cabeca do souto de
verdelhos e / dahy a cabeca da moreyra p ho lombo de mjchel dr.to a sam guara/viel comjada acima dr.to / a Sam
L.ço e dahi p djamte sabe /a tera e nã sabe os nomes / p
ho nõ saber mais ho asynou
Eu fer/nã carvalho xpvam da camara
/ da djta vila ho sprevj
a) luis frz
Z֮
afom vaz morador naldea do carva/lho termo da djta vila de covjlha dj/se
p ho juram.to que Recebera do costu/me dise njcl (nihil) e que podja ser de /hidade de
setemta anos pouco / mais ou menos e que ho que / sabe des ho tp֮o que se acorda q֮ / ho termo de
covjlhã parte cõ mã/teiguas p ho malhão da hestre/la hy dr.to
ao poyo sobre o car/valhal do porco e dahy dr.to a pedra de bule
bule homde esta / hũa cruz nũ penedo no camj/nho e al nã dise e p certeza / djsto asynou aquy Eu fernã
car/valho ho spprevj.
a) aº + vaz
Amt.º cardoso cavaleiro da casa del
/ Rei noso snor dise p ho juram.to q֮
/ lhe foy dado que a demarcacam / que sabia damtre a vila de covj/lha e a de
mãteiguas hera .S. partia cõ ho malhão destrela //
(v)
e dahi dr.to ao camtaro
a/gudo e dahi ao carvalhal / do porco p fumdo da na/ve dargemteira e
dahy ao / poyo e dahi dr.to a pedra de bu/le bule omde esta
hua cruz / nũ penedo e as outras / mais demarcacoes nã sa/be os nomes e que
elle he / home֮ de sese֮ta
anos pouco / mais ou menos e que des / ho tp֮o que
se acorda sempre ysto ouvio dizer aos amtiguos e que asy sabe que seu pay a/fom
alvres juiz cõ G.º Roiz / nesta vila cahyo hũ ovy/lheiro do camtaro agu/do Indo
para tomar hũa cabra e se fizera Em peda/cos e p ser termo da
djta vj/la de covjlhã ho vieram fa/zer saber aos ditos juizes / e o djto seu pay
dele t.ª fora / la e o mãdara soterar e / fizera as deligemcias que / el Rey noso
Snõr mãda e ysto / pasa de coremta anos e do / custume dise njcl ssome֮te / ser morador nesta vila e que / p seo jurame֮to que recebera / que esta hera a verdade Eu fernã / carvalho
esp֮vão da camara ho / esp֮vj.
a)
amtonjo / Cardosso //
(Lxiij)
Aos omze dias daguosto de mjl / e
qujnhe֮tos e core֮ta
e hũ anos / foy provicado
este alvara / do Imfamte noso snõr / em camara ao juiz e ve/readores e pcurador
/ e diseram q֮ ho cõpriryam / Eu fernã carvalho ho
esprevy.
Z֮
aos doze dias do mes / de Janeiro de mjl e qujnhe֮tos
e core֮ta e qua/tro anos foy notefica/do este
alvara atraz / esprito do Imfamte no/so senhor sobre as demar/cacoes aos vereadores
/ e diseram que ho cõpriryã / a seu tp֮o //
(v)
Ano do nacim.to de noso
snor Jhũ / Xp֮o de mjl e qujnhe֮tos e core֮ta / e seis anos
aos tres dias / do mes de novembro do djto / ano pº estar asemtado a
ca/mara pasada cõ ho Juiz e oficyays / que pº quãto nõ tinham him/da hido
a sera de marcar / e prover aos malhoes que / estam amtre esta vila e / a de
mãteiguas que fosem / no dito dia p.ª cõmprirem a / provisam do
Ifamte noso Sor / que sobre ysto tem mãdado e֮
/ cada hũ ano que se faça p / ho qual no dito dia acima de/crarado foy
G.º Rijo e amt.º Co/rea vereadores e asy ho ba/charel Joam Roiz pcurador
/ do C.º e Joam alvrez pcurador / dos mesteres e asy amt.º Guo/mez t.am
na djta vila e p.º / Roiz tisoureiro e Joam Glz / pteiro deste C.º e asy
hũ f.º do / djto pteiro e outro do djto / Gº. Rijo e outro do djto amt.º
/ Guomez e hũ f.º de amt.º fr֮z //
(Lxiiij)
das portas de sam V.te que levava / o comer p.ª todos
Em hũa sua / besta e pquãto o djto juiz / mãdou dizer que estava mal /
se֮tido nõ foy a djta sera / e semdo nos todos
acima decra/rados cõmjguo esprevão nar/gemteira acharam que ho ma/lhãm
destrela que esta detras / aos cataros (sic)
p homde parte / este termo que esta feito como / damtiguame֮te estava / e asy cortava adiamte / (uma
linha em branco ) afora as ditas folhas vem / adiamte cõ outras em bram/co
e aquj vay diamte de / todo o trelado da demar/cacam e do foral foral (sic) da vila de valheas (sic) que / parte cõ esta vila e p
eu / esprivõ nõ poder hir p֮ em/fermjdade que
tenho e asy / p֮ tambem
ficar pª / fazer esprever a reparti/cam da fimta da hobra / de nosa
Sñora do Casteloo / que ho Ifamte noso Sñor mãda lamçar nã pude / hir e p
tamto os sõr Juiz e / oficiaes me ouveram / p Relevada a mjnha yda /
fernã Carvalho o esprevj / oje xxx de novembro de jbcLj anos e posto que djgua / que vay aquj o de
valhelhas / nõ vay senam ha djamte cõ/tra penamacor p.or verda/de
ho Resalvey /
(Seguem 17 folhas em branco)
1)https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2011/12/covilha-o-alfoz-ou-o-termo-desde-o.html
Fim
Notas dos editores:1)https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2011/12/covilha-o-alfoz-ou-o-termo-desde-o.html
2)Pode encontrar no mapa alguns lugares referidos no texto.
3)No mapa mencionado encontra na cor lilás alguns dos lugares mencionados.
As Publicações do Blogue:
Estatística baseada na lista dos sentenciados na Inquisição publicada neste blogue:
Sobre as demarcações do concelho:
https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/10/covilha-o-tombo-dos-limites-do-concelho.html
https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/08/covilha-o-tmbo-dos-limites-do-concelho.html
https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/06/covilha-o-tombo-dos-limites-do-concelho.html
https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/05/covilha-o-tombo-dos-limites-do-concelho.html
https://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/02/covilha-o-tombo-dos-limites-do-concelho.htmlhttps://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2019/01/covilha-o-tombo-dos-limites-do-concelho.html
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