sábado, 1 de julho de 2017

Covilhã - Frei Heitor Pinto IX

 O nosso blogue vive do espólio de Luiz Fernando Carvalho Dias, que continuamos a explorar e a divulgar. Sempre soubemos o interesse do investigador por Frei Heitor Pinto, que deu origem em 1952 à publicação de "Fr. Heitor Pinto (Novas Achegas para a sua Biografia)", a da sua vasta obra. 

  Aquando das comemorações do IV centenário da morte do frade jerónimo, que se realizaram na Covilhã a 2 de Dezembro de 1984, empenhou-se totalmente para que a figura de Frei Heitor fosse mais divulgada.
A propósito de monografias covilhanenses, Luiz Fernando Carvalho Dias lembrou Frei Heitor Pinto:
“Não ainda em monografia, mas como simples descrição, registo a primeira imagem da Covilhã em forma literária. Cabe ao nosso Frei Heitor Pinto, o escritor português mais divulgado e com mais edições no século XVI. Trata-se de uma imagem enternecida, como que uma saudade de peregrino a adivinhar exílios, muito embora a abundância dos adjectivos desmereça da evocação:

 “ … Inexpugnável por fortes e altos muros, situada num lugar alto e desabafado e de singular vista, entre duas frescas e perenais ribeiras, com a infinidade de frias e excelentes fontes e cercada de deleitosos e frutíferos arvoredos.  “ (1)

 Estamos a publicar informações sobre Frei Heitor Pinto. Baseamo-nos em reflexões do investigador, em fotografias e textos da Exposição de 1984 e na obra sobre Frei Heitor Pinto.
    Acompanhemos a obra “Fr. Heitor Pinto (Novas achegas para a sua biografia)” de Luiz Fernando Carvalho Dias:

[...]



A segunda parte dos Diálogos  da Imagem, estava concluida antes de 1571; justificam-no as aprovações respectivas. Como acentuámos para a primeira parte, pressupõe esta também um trabalho de erudição ante­rior e os quadros onde decorrem muitos dos diálogos recordam a viagem do autor pela Europa.
Esta parte da Imagem continuou a colher do público fartos aplausos, consagrados em edições sucessivas e nas traduções espanholas, francesas e italianas. Tudo isto bastava para contradizer aqueles que ousaram acusá-lo de se apropriar da obra do seu confrade Fr. Álvaro de Torres (25). Ajunte-se que a Imagem da Vida Cristã, nas suas duas partes, e os Comentários aos Profetas constituem no aspecto lin­guístico, no método e no tipo de erudição uma unidade de trabalho de tal ordem impressionante que afasta toda a ideia de colaboração, especialmente quando a obra se espraia como esta, em dois idiomas distintos - o portu­guês e o latim. Por toda ela espargiu o escritor notícias autobiográficas como que a atestar presença e autoria.
No entanto Fr. Heitor acusou o toque dessa intriga quando com amargura insistente glosou a verdade do aforismo segundo o qual ninguém é profeta na sua terra. Os zângãos da inveja devem-lhe ter ferido os ouvidos pondo em dúvida a probidade e o valor, muito embora o plágio, na sua época, não acorrentasse o labéu como nos tempos hodiernos.
Do juízo de José Agostinho de Macedo acerca do Diálogo da Vida Solitária representar uma paráfrase de outro de Petrarca nada adiantamos pela dificuldade de abarcar a obra deste humanista; todavia reconhece­mos certa coincidência nos motivos estudados que não na forma e na técnica do Diálogo. Já foi acentuado porém como em Heitor Pinto o dialogar é forçado e empalidece ante o sermão do mestre, só de longe inter­rompido e a medo pelo discípulo ou pelos convivas benévolos, o que o distancia muito do italiano.
Também os assuntos versados não podem conside­rar-se originais nem exclusivos porque os abordaram com maior ou menor liberdade e desenvolvimento todos os grandes moralistas da época. Daqui a dificuldade de fixar até que ponto estamos perante uma nítida influên­cia, uma simples inspiração ou um caso mais ou menos original.
Porém não resta dúvida que Heitor Pinto travou conhecimento pelo menos com os Triunfos e com os Diálogos dos Remédios da Próspera e Adversa For­tuna (26).
Sirva esta circunstância para frisar que Francisco Petrarca é um só no oceano da erudição vastíssima, patente na Imagem e nos Comentários, onde empar­ceiram de mãos dadas os Santos Padres Gregos e Lati­nos, os filósofos e os poetas pagãos, os profetas da lei antiga, os heresiarcas novos e modernos, os geógrafos e os teólogos, numa babilónia de trajos e idiomas, ao serviço mais da apologia cristã do que da simples exegese.
O traço característico que diferencia Heitor Pinto dos exegetas do Norte, dos erasmistas, dos simples humanistas, dos homens da letra e do vocábulo é este: não só as línguas mas a própria exegese ultrapassam nele o cientismo puro dos humanistas agnósticos ou paganizados, tudo se dirige para um norte - Cristo: tudo marca um rumo - o apostolado, levar as almas para Deus e convertê-las!
Por isso, nesta acepção, os doutores de Salamanca não exageravam quando o acusaram de pregar mais do que interpretar...
É o mesmo Fr. Heitor Pinto que o declara ao fechar os Comentários a Daniel:

« ...Haec habui candidi lectores, quae in diui­num Danielem dicerem tanti vatis magnificentiae minime respondentia. Sed vos qui catholici estis, pias pro me ad dominum ardentesque preces emi­tette, ut mihi ultra in explanatione sanctae scriptu­rae progredi cupienti mentis oculos diuino lumine illustret, quo possim profunda diuiuarum literarum mysteria intueri, et cogitationes meas ad utilem meorum studiorum fructum ferendum literis mandare. Nihil enim mihi erit gratius, nihil antiquius, quam prodesse viris fide ac pietate praestantibus, ut in virtute progrediantur: haereticos autem ab errore reuocare, ne illis probentur opiniones illae, quae lucem eripiunt, et quasi noctem quandam rebus offundunt: sed ut ad  salutarem veritatem reducti perfidiam detestentur, et ad sanctam matrem Ecclesiam Romanam Catholicam eximiae pietatis, verae­que religionis plenissimam conuertantur.»

Orientava-se aliás neste sentido o humanismo cristão, abraçando e servindo o homem total, no espírito e na carne, humanismo que na cooperação do livre arbí­trio com a graça encontrou a síntese perfeita e nas teses extremistas do jesuita Luiz de Molina, lustre da Universidade Eborense a mais elevada consagração.

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A ciência bíblica prestava-se a tocar variados aspectos do saber e assim Fr. Heitor Pinto tomou contacto com as grandes polémicas do seu século.
Foi partidário da Vulgata mas manifestou a sua admiração pela versão grega dos Setenta Intérpretes e não descurou o prob1ema da linguística; comparou os textos caldaicos, hebraicos e latinos para melhor lhes surpreender o sentido. No seu tempo já a estrela do Erasmismo entrara em franco declínio: algumas vezes citou o autor dos Adágios, contudo nunca para o louvar e duas vezes para o combater.
Quando aborda o problema do livre arbítrio, da graça e das obras na economia da salvação, não refere o tratado do Erasmo mas indica, aos que desejarem aprofundar a questão, a obra de Cordovez João Gené­sio de Sepúlveda, um dos antagonistas peninsulares do filósofo de Roterdão, embora nesta matéria as suas doutrinas pràticamente coincidissem.
Contra os protestantes propugna pela licitude das imagens, pela antiguidade dos jejuns, pelo valor da con­fissão oral. Lutero, Melanchton, Zuinglio e sobretudo Calvino são combatidos com vigor, sobretudo o último cujo sectarismo e dureza o devem ter impressionado aquando da sua estadia em Lyon.
Moralista, à semelhança de tantos contemporâneos, divaga pelos temas da filosofia política. Analisa as quali­dades e os defeitos do príncipe; perante o realismo polí­tico de Maquiavel dá primazia à misericórdia e à tole­rância. O príncipe deve procurar o amor dos súbditos, respeitar a lei, prezar a justiça e a verdade, preferir ser amado a ser temido, cultivar a humildade e opor à ava­reza e soberba a felicidade dos súbditos.
Defende o príncipe dos lisongeiros e dos maus con­selhos, das inovações perigosas e escusadas; aconselha-o a ouvir a todos e a usar da mais larga generosidade no perdoar e no recompensar. Nesta magnanimidade do Rei filia o sucesso das conquistas e descobertas portu­guesas.
Revolta-o o contra-senso dos cofres cheios de ouro, dos grandes a ímpar magnificência e prosápia diante dos pobres de Cristo nus. Increpando os poderosos, asse­melha-se aos Santos Padres, em cuja órbita rodava. Como seus mestres Jerónimo e Agostinho não temia as grandes consequências da verdade; por aqui se verifica que não os imitava sòmente no cultivo das boas letras, aprimorando a linguagem, refinando o estilo e apre­ciando os grandes filósofos gregos e romanos que atin­giram os arrabaldes da verdade e deste modo serviram as letras e o pensamento cristão:

«O princepe cubiçoso e auarento, alem de ser mal quisto dos homens, está mal com Deus, e quanto quer ser mais rico, tanto é mais pobre. Que tem quem a si não tem? Quem é servo da cubiça, de quem pode ser senhor? Como pode viver com a casa cheia de bens, quem tem a alma cheia de males? Como quadra ter um príncepe seus paços armados de rica tapeçaria, e alma desarmada de virtude, as paredes de pedra vestidas e os pobres de Cristo nús...» (27)

O triénio do provincialato de Fr. Heitor Pinto decorre de 1571 a fins de 1573; ainda em Agosto de 1570 se encontrava em Madrid (28) e em 25 de Março de 1574 (29) exercia já as funções de provincial o seu substituto Fr. João de Penamacor, que ainda presidia aos destinos da Ordem em 1577 (30). Esta derradeira circunstância asse­vera-nos que em 1574 estava no princípio o Governo de Fr. João de Penamacor.
Eis o que nos autoriza a fixar para o Governo de Pinto as datas assinaladas.
Ao seu priorado conhecemos três referências:
a aprovação da segunda parte dos Diálogos, por Fr. Bartolomeu Ferreira, em 18 de Outubro de 1571; a profissão de Fr. Pedro de Coimbra, em 8 de Junho de 1572 (31) e as cerimónias da trasladação, em Belém, dos corpos de D. Manuel, D. Maria e D. João 3º, para os novos mausoléus, em Outubro de 1572 (32).
O priorado de Belém afastou o hieronimita do con­vívio das letras, como confessa no prefácio aos Comen­tários de Daniel:

«Cum ordinis nostri muneribus in quibus ego meas curas et cogitationes figebam atque locabam, essem aliquando liberatus, rutuli me candide Lector ad diuinae philosophiae studium, quod retentum animo, aliquantulum remissum, intervallo quondam intermissum reuocaui. At cum Esaiam et Ezechie­lem explanauissem, dedi operam, ut commentarios in Danielem literis mandarem, et in lucem profer­rem, tibique eius vitam et propositum, meumque in eo explanatio institutum aperirem...»

Foi seu procurador em Espanha, durante este período, um Fr. Domingos de Torres pois em seu nome reque­reu a licença para a edição de 1574 dos Comentários a Ezequiel, publicados em Salamanca. Filipe 2.° conce­deu essa licença em 1 de Dezembro de 1572.

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Findo o provincialato, recolheu Fr. Heitor Pinto ao mosteiro de S. Marcos, junto de Coimbra, onde compôs ou pelo menos concluiu os Comentários a Daniel, a Nahum e às Lamentações de Jeremias, todos consagrados a D. Jorge da Silva, da família que detinha o padroado daquele mosteiro.
Das dedicatórias conclui-se que esses Comentários estavam concluídos em 1577, embora só vissem a publicidade em 1579, e ainda que vivia em S. Marcos quando o surpreendeu o convite da Universidade Conimbricense para reger uma catedrilha extraordinária de Biblia.

Rei D. Sebastião

El-Rei D. Sebastião sancionou o convite em 1575 abrindo assim as portas da Universidade ao magistério de Heitor Pinto. São já conhecidas sobejamente as provisões régias pelo que nos abstemos de as transcre­ver aqui, limitando-nos a registar o seu conteúdo (33). Delas se verifica que a proposta da incorporação uni­versitária de Fr. Pinto partiu da Universidade; trata-se duma incorporação baseada no reconhecimento dos graus de Siguença: a lição é extraordinária e repre­senta a criação duma catedrilha; a nomeação é caracte­risticamente provisória durante dez anos e condicio­nada à cláusula enquanto el-Rei houver por bem, mas no fim deste período transformava-se em definitiva; o salário é de cinquenta mil réis anuais.
Note-se, as régias provisões de Agosto de 1575 só se executam em 1576. Esta demora deixa presumir obstáculo inibitório sério: ou a reforma dos Cónegos de S. João Evangelista, assinalada por Baptista de Cas­tro, ou a conclusão dos Comentários a Daniel, Nahum e Lamentações ou enfermidade prolongada ou ainda obrigação de terminar o priorado de S. Marcos, de que aliás não temos notícia concreta.
De qualquer modo o auto da incorporação só traz a data de 9 de Maio. Teve lugar na Sala do Con­selho perante o Reitor D. Jerónimo de Meneses, os Doutores Fr. Francisco de Cristo, Luís de Castro Pacheco, António Vaz Cabaço, Fernão Roiz Cardoso, Diogo Nunes Figueira, André Machado, Bartolomeu Roiz Lucas, D. Nuno de Noronha, Baltazar Correa e Lopo de Albuquerque.
Isento do pagamento de propinas, Fr. Heitor provou seus actos e graus de Siguença, com uma carta guar­dada em caixa de folha de Flandres e selada na fita de seda branca conforme o uso dos teólogos.
O Reitor conferiu-lhe a posse, presentes ainda alguns Doutores, após a leitura das provisões e pres­tação do juramento.
A sua actividade docente circunscreve-se ao Tes­tamento Velho, ao profeta Zacarias, a S. João e aos Salmos de David. Ainda em 1576 substitui Fr. Fran­cisco de Cristo, durante um mês, na cátedra de Ves­pera (S. Tomás) e no ano de 1577-78 profere cerca de 50 lições de Escoto na ausência do Doutor Fran­cisco Roiz que substituía o agostiniano Fr. Agostinho da Trindade.
Desconhece-se o paradeiro das Relações não só destes cursos como do que regeu em Salamanca em 1568: Barbosa Machado regista contudo a existên­cia de Comentários manuscritos aos profetas menores, na Biblioteca do Mosteiro do Espinheiro de Évora, e aos Dez Salmos de David, no Convento de S. Francisco de Lisboa.
A sua frequência ao magistério resume-se deste modo: em 1576 rege interruptamente até 11 de Julho, para interromper as lições até ao fim do ano lectivo; em 1576-77 preenche todas as horas, mas em 1577-78 faltou no primeiro trimestre, em 4 de Novembro, por doença de pedra, e no segundo três vezes por doença e duas por ausência. No ano de 1578-79 voltam os acha­ques a perturbá-lo, deixando de dar 21 lições no primeiro trimestre e uma no terceiro.
Após o ano lectivo de 1578-79, só uma referência ao seu nome se colhe dos livros Universitários e esta em 29 de Agosto de 1579, quando a Universidade delibera receber particularmente o Prior do Crato. Com Heitor Pinto figuram no auto o vice-reitor Fr. Luís de Souto Mayor e Fr. Agostinho da Trindade, todos excluídos da amnistia de 1581, como partidários de D. António.

D. António, Prior do Crato

A luta entre o Cardeal Rei e o Sobrinho atingira o auge e esta recepção, tão significativa, ao futuro pretendente, duramente fustigado e alheado do régio favor, deve ter indignado D. Henrique.

Cardeal-Rei, D. Henrique

Fr. Heitor Pinto, pela própria natureza provisória da sua nomeação Universitária, era o único dos três sobre quem, sem escândalo de maior, podia recair o desagrado do rei, afastando-o da cátedra.
Não sabemos se o Cardeal o fez mas a circunstância de, no ano seguinte, o seu nome não voltar a ilustrar livros e registos da Universidade, leva-nos a levantar esta hipótese. Começaria aqui a escalar o íngreme calvário do seu amor à Pátria, antes dos exércitos do Demónio do Meio Dia atravessarem o limite sagrado da fronteira portuguesa.
Acomodada a Duquesa de Bragança, só D. António arvorava galhardamente o estandarte da independência: à semelhança do Mestre de Aviz, oferecia-se como Rei natural à ânsia de liberdade dos portugueses de antes quebrar que torcer.
Heitor Pinto era um deles e em espírito, pelo menos, merece contar-se entre os vencidos de Alcân­tara.
Já, ao comentar Daniel, escrevera que

«Rex debet esse ex eademgente et natione»

então simples parecer que veio a constituir depois a sua bandeira de guerra.


Notas:
25 Barbosa Machado – Biblioteca Lusitana, ed. citada, vol. 1º, fls 113 e segts.: «... Dialogo ou colloquio espiritual do modo de achar a Deos, interlocutores hum Religioso, e hum Peregrino... Foy man­dado imprimir por D. Gaspar de Leão, primeiro arcebispo de Goa, por cuja causa alguns imaginarão, que era obra deste Prelado. Mui­tos dos seus Religiosos suspeitarão, que taõbem compuzera parte dos Dialogos, que depois da sua morte publicou Fr. Heytor Pinto, grande credito desta Religiosa Familia ...». Desconhecemos a fonte desta opinião. Barbosa Machado deixou-a no limbo do esquecimento. Como sucedeu ao Prof. Doutor Joaquim de Carvalho também não encontrámos nenhum exemplar deste colóquio que nos habilitasse a comparar o estilo das duas obras. Fr. Álvaro de Torres Vedras professou, em Belém, no dia da Trindade de 1534, conforme consta do citado livro das profissões dos Jerónimos. a fls. 4.
26 De Remediis utriusque fortunae.
27 Fr . Heitor Pinto - Imagem, etc., ed., cf. P. 1.ª, fis. 197.
28 Fr. Heitor Pinto - Eleuchus In Evangelia. etc. anexo à Edi­ção dos Comentários a Ezequiel, de Salamanca, 1568 - ln Licença de Filipe 2º, dada em Madrid, em 1 de Agosto de 1570, assinada pelo Cardeal Seguntino, pelos doutores Gasco, Durango e Rediu e pelos licenciados Fuen mayor e dom Antonio de Padilla.
29 Fr. João de Penamacor recebeu neste dia a profissão de Fr. Manuel de Aveiro, também conhecido por Fr. Manuel Homem. Vid. Cf. livro das profissões dos Jerónimos de Belém, fls. 26-v.
30 É Fr. João de Penamacor que assina a licença de impressão dos Comentários a Daniel e a Nahum e às Lamentações de Jeremias, concluídas nesse ano, como se verifica do prefácio datado da última destas obras.
31 Cf. livro das profissões do Mosteiro de Belém, fls. 26-v.
32  Barbosa Machado - Memórias para a História do Reinado de D. Sebastião. P. 3.ª, Liv. 2.°, Cap. XVII, pág. 459. A traslada­ção foi da iniciativa da Rainha D. Catarina. Oficiaram o Bispo do Funchal D. Fernando de Távora, D. João de Castro e Fr. Heitor Pinto. Presidiu o Cardeal D. Henrique.
33 J. de Brito e Silva - Ob. cit. Os documentos publicados pelo Dr. Brito e Silva são a principal fonte utilizada para o magisté­rio de Fr. Heitor Pinto, na Universidade de Coimbra.


As publicações do blogue:


Estatística baseada na lista dos sentenciados na Inquisição publicada neste blogue:
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