Propomos que “observem” a ribeira da Goldra em 2011. Segundo Luiz Fernando Carvalho Dias, na sua Descrição de 1943, ela e a ribeira da Carpinteira foram uma “fonte de energia fabril dos lanifícios covilhanenses”.
As fotografias de Miguel Nuno Peixoto de Carvalho Dias mostram-nos a ribeira da Goldra, ou da Degoldra, ou dos Pisões, a partir da Serra, no sítio do Pisão Novo (fotografia 1), até à ponte gótica Manta em Collo ou Mártir in Colo, passando pela Universidade (antiga Real Fábrica de Panos) e pelo Largo do Rato (fotografia 7). O fabrico de panos de lã incluía várias fases, sendo o do apisoamento, uma das últimas, cujas oficinas se localizavam nas margens das ribeiras, especialmente nesta. Os pisões foram desaparecendo, mas ficou a toponímia; contudo observámos alguns campos de cultivo no Pisão Novo (fotos 2, 3 e 4) e muita água, especialmente no Inverno; fábricas fechadas (4 e 5); uma fábrica ainda a funcionar e a poluir a atmosfera (6), espaços de cultura (8 e 9) e de lazer (10 e 11).
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Sem comentários:
Enviar um comentário